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10 de junho de 2019

O que faz um psicanalista? E como a psicanálise pode me ajudar?

por Armando Tomazzoni Jr.

O psicanalista – ou analista pessoal – é um profissional clínico que trabalha com a presença, a fala e a escuta, investigando a ação do inconsciente por meio da associação livre associação livre e da interpretação.

O paciente busca a ajuda do psicanalista para se conhecer melhor e compreender suas angústias, pensamentos e ações. Enquanto o trabalho do analisando é falar para se ouvir, o do psicanalista é investigar a relação com os pais, o histórico de vida e as repetições, permitindo a compreensão dos padrões de comportamento e das falhas no processo de desenvolvimento emocional. Assim, pode-se dizer que o psicanalista trabalha com as emoções e os sentimentos do indivíduo, auxiliando-o a elaborar e lidar com seus medos, dores, traumas e questões internas.

Ainda existe um grande preconceito com a psicanálise – quando este assunto vem à tona, muitas pessoas respondem algo como “eu não sou louco!”, ou “não preciso disso!”. O que essas pessoas não sabem é que há muitas razões para buscar um psicanalista, tais como: padrões de relação fracassados ou destrutivos, estresse no trabalho, depressão, ansiedade, distúrbios de personalidade, problemas relacionados à autoidentidade e à sexualidade, entre outros. Muitas pessoas também buscam o tratamento após uma perda significativa, como o divórcio ou a morte de um ente querido, ou mesmo por causa de problemas relacionados a um evento traumático, como um abuso na infância ou na adolescência.

A análise pessoal é, acima de tudo, uma ferramenta de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal, pois traz clareza sobre os papéis que exercemos e sobre as consequências desses papéis no nosso sofrimento, o que nos permite curar o que precisa ser curado. Ela promove entendimento, autoconfiança, capacidade analítica, superação e cura através da palavra.

Existem muitas linhas de psicanálise: alguns analistas têm uma postura mais direta e impessoal, com menos trocas durante as sessões; outros trocam mais, e têm uma postura mais próxima e ativa. A identificação e a empatia com o analista são muito importantes. Por isso, se você já experimentou a psicanálise e, por algum motivo, não se identificou com o analista, experimente conhecer outras abordagens.

Tenho uma página no meu site onde falo um pouco sobre as linhas em que baseio o meu trabalho. Fique à vontade para agendar um avaliação e conhecer melhor o meu trabalho.

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Andressa Vieira
Psicanalista na Vila Madalena
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